Depois da Revolução Industrial, o espaço escolar se firmou como o local de obtenção de conhecimento. As influências desse ensino ainda estão presentes em diversas práticas da educação formal, até os dias atuais. A popularização da internet e o fácil acesso à informação por parte dos alunos tornaram-se uma concorrência desleal para a forma tradicional de ensino. Essa situação já vem se desenhando há muitos anos, com o rádio, a televisão, os videogames, os computadores, e a internet, que evolui em alta velocidade.
Plataformas de aprendizagem personalizada e ferramentas de gamificação podem ser usadas para criar experiências de aprendizagem mais envolventes e adaptadas às necessidades individuais dos estudantes. O conceito de aluno protagonista surgiu como uma resposta às mudanças nas necessidades educacionais ao longo do tempo. Na Idade Média, o ensino era focado em transmitir conhecimentos sobre técnicas produtivas e orientações para a realização do trabalho. Com o surgimento da burguesia, a escola passou a ser um local de aquisição de conhecimentos reflexivos e filosóficos, mas ainda restrito a pessoas de classe alta. Uma delas é a sala de aula invertida, que fomenta a discussão entre os alunos e os professores.
O que levou ao surgimento desse conceito?
Isso também pode ser obtido por meio da metodologia STEAM ou STEM, que visa apresentar um modo de aprendizagem integrado, com base em projetos que incentivam o conhecimento reflexivo e a autonomia dos alunos. O impacto dessas abordagens na sala de aula pode ser transformador, promovendo uma experiência educativa que vai muito além do conteúdo curricular tradicional. A participação em projetos que envolvem a comunidade é outra forma de estimular o protagonismo dos alunos. Esses alunos se engajam mais nas atividades propostas e sentem-se mais confiantes para fazer perguntas, explorar novas ideias e inovar. Isso se conecta diretamente à BNCC, que valoriza formas de ensinar que fomentem a curiosidade e o interesse do aluno. Além disso, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) promove a ideia de que a aprendizagem deve ser significativa e contextualizada, incentivando práticas que desenvolvam o protagonismo.
A autonomia não apenas aumenta o interesse das crianças nas atividades escolares, mas também fortalece a sua confiança, algo crucial para o desenvolvimento pessoal e acadêmico. Essa troca mútua enriquece o processo de aprendizado e reforça a importância da comunidade na formação de cidadãos críticos e ativos. Quando você incentiva a autonomia, não está apenas permitindo que seus alunos escolham como aprender, mas também está fortalecendo sua autoeficácia e motivação.
Isso acontece porque o aprendizado deixa de ser algo imposto e passa a ser uma escolha. Na sala de aula invertida, os alunos estudam o conteúdo em casa, geralmente por meio de vídeos ou leituras, e o tempo de aula é reservado para discussão, esclarecimento de dúvidas e aplicação prática. Vamos explorar as principais metodologias ativas que estão revolucionando a educação e como cada uma delas pode ser aplicada em diferentes contextos.
Isso faz com que ele se prepare mais e seja capaz de antecipar e resolver problemas. Assim, passa-se a tomar decisões mais embasadas, tanto na atualidade quanto no futuro. Isso também ajuda na criatividade e na capacidade de encontrar alternativas para os problemas existentes. Tanto é que a pirâmide de William Glasser — ou de ensino, que prega que o professor deve ser um guia para os estudantes — determina que o índice de aprendizado nesse modelo varia entre 70% e 90%.
Qual é a maior vantagem do aluno protagonista?
Há também um grande desenvolvimento da responsabilidade e da autonomia desses alunos, com características que serão fundamentais em sua formação cidadã e também em seu preparo para o mercado de trabalho. Isso envolve debater ideias, construir o conhecimento coletivamente e colocar a lição em prática com autonomia. A criança do ensino fundamental que percebe que a aula será mais conteúdo transmitido sem interatividade tem grandes chances de simplesmente “desligar”. Nessa fase da vida, as crianças já estão desenvolvendo bem a expectativa da recompensa e da interatividade. Então, se frustram muito mais com aulas mais rígidas e que só entregam conteúdo.
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Os estudantes desenvolvem a capacidade de antecipar e resolver problemas, assim como antever possíveis confrontos com os colegas que têm um pensamento divergente. O objetivo de dar protagonismo aos alunos é permitir o seu desenvolvimento amplo. O aluno protagonista deve ter uma participação ativa no processo de aprendizagem. Todas as teorias, fórmulas e os conceitos utilizados nos processos educacionais continuam importantes.
Eles desenvolvem habilidades críticas como resolução de problemas, tomada de decisão, autogestão e trabalho em equipe. Além disso, este enfoque pode levar ao aumento do desempenho acadêmico e ao fortalecimento do senso de pertencimento e empoderamento. Além disso, quando o aluno se envolve diretamente no processo de aprendizagem, o conhecimento se torna mais significativo.
Se antes eles tinham um papel coadjuvante no processo de ensino, agora eles passam a assumir o papel principal na sala de aula. Os principais estudos e tendências escolares do século XXI apontam para uma mudança no foco do ensino. Em vez de resumir-se às aulas expositivas, a “educação do futuro” coloca o estudante no centro da própria aprendizagem. Assim, percebemos que com as metodologias ativas, em vez de apenas receber informações passivamente, o estudante pesquisa, debate, cria e resolve problemas, tornando-se protagonista do próprio aprendizado.
É preciso preparar os alunos para que saibam aprender por conta comprar graduação própria quando precisarem (e vão precisar). Instruí-los no sentido de se tornarem autônomos na busca pelo conhecimento, despertando a curiosidade destes pelo aprendizado. O aluno protagonista, para simplificar, é aquele que extrai o conhecimento a partir de experiências e vivências. As pessoas criativas conseguem solucionar problemas da sociedade — e isso é muito valorizado no mercado de trabalho. Ao assumir o protagonismo do seu aprendizado, várias dinâmicas são desenvolvidas que levarão a processos inovadores.
Então, de acordo com os estudos de William Glasser, ao ser exposto a metodologias ativas de ensino, o aluno se desenvolve e aprende melhor. Um dos grandes precursores em defesa das metodologias ativas de ensino foi William Glasser, que desenvolveu a pirâmide de aprendizagem. O Centro Universitário Salesiano - UniSales é pioneiro em metodologias ativas no Espírito Santo. Aqui, o aluno se torna protagonista do conhecimento e constrói um amplo portfólio com demandas reais do mercado.