O desenvolvimento da brincadeira simbólica

Uma coisa muito importante de ser ressaltada é que o jogo simbólico só aparece no faz de conta espontâneo. A partir do momento em que os adultos interferem propondo algum tipo de direcionamento, como um teatro, a brincadeira deixa de ser considerada um jogo simbólico. Por diversas vezes o Gabriel, pegava as peças de encaixe em cima da mesa e as jogava no chão; segundo Freud, a criança estava num processo de Mais Além do Princípio do Prazer, onde diz que os símbolos, imagens, objetos e gestos não são neutros; mas se apresentam sempre erotizados. Desta zona genital, surgiram exigências que tendiam à satisfação, e que a criança, além de conhecer a diferença de sexos, também tinha seu modo de expressar formas de procurar satisfazê-lo, o que demonstrava conhecer suas funções sexuais. Tais excitações e exigências necessitavam de descarga, que de acordo com a maturação e o desenvolvimento, eram específicas para cada idade.

Como o brincar simbólico se desenvolve?

O brinquedo para a criança é essencial, como meio através do qual encontra formas de se expressar, elaborar conteúdos internos e externos, podendo se preparar para as próximas etapas de sua vida. Também é válido ressaltar que esse brincar pode simbolizar um preparo para a vida adulta, como por exemplo, ao brincar de boneca a criança simboliza atitudes e práticas parentais, a forma como está internalizando os cuidados que recebe de suas figuras parentais e/ou cuidadores mais próximos. Quando GIL narra a sua história, ao referir-se ao presidente, manifesta uma imitação que se aproxima do real, o qual caracteriza a Fase II do jogo simbólico.

Características do jogo simbólico: Entenda o que é e como se manifesta

Chateau (1987), no campo da psicopedagogia, traça, em seus estudos, a relação que há entre o jogo e a natureza infantil. Explica que o surgimento do comportamento lúdico está ligado ao despertar da personalidade, distinguindo-o dos jogos funcionais do bebê. Para o autor, a brincadeira possui um caráter sério, para o que nem sempre se está atento. Cita o exemplo de uma criança de três anos que brinca de limpador de chaminés, enquanto Aluguel de brinquedos sua mãe aproxima-se dela para pentear seus cabelos e ela se afasta e pede à mãe que não o faça, pois o limpador está tão sujo e a mãe vai sujar os seus dedos. Na atualidade, a concepção de educação vista como de melhor qualidade é a que respeita os saberes e a experiência da criança e seja participativa. Pais, profissionais, outras crianças e a comunidade, todos fazem parte deste conjunto de atores responsáveis pela educação.

Como estimular o jogo simbolico: dicas e atividades para o desenvolvimento infantil

O primeiro passo da educação é a descoberta do que a criança gosta, seus interesses, o que já sabe e o que gostaria de saber. Pelo brincar, a criança evidencia saberes e interesses, além de propiciar condições para aprendizagens incidentais. É fundamental que qualquer informação relacionada ao desenvolvimento infantil seja verificada e contrastada com fontes confiáveis. Existem muitos mitos e equívocos em relação à educação e ao cuidado das crianças, por isso é importante garantir que as orientações e práticas adotadas estejam embasadas em evidências científicas.

Quanto à organização simbólica, verifica-se que GIL é capaz de manifestar-se por meio de representações de ideias que se apresentam de forma ordenada e coerente com o tema desenvolvido. Ao escolher os personagens de sua história, observa-se que GIL antecipa o destino de cada um e desenvolve as cenas na busca do final que estabeleceu. Piaget faz uma observação quanto às cenas faladas que acompanham essas construções, ao explicar que compreendem quadros baseados na vida real, mas com transposição imaginárias e com continuação de um dia para o outro. É importante dar opções de brincadeiras coletivas e individuais que representem a diversidade da cultura lúdica do país. Este blog é exclusivamente informativo e visa fornecer uma visão ampla sobre questões relacionadas ao direito e assuntos jurídicos no contexto brasileiro.

O que o brinquedo simboliza para a criança?

Nos primeiros meses de vida, a criança começa a explorar o mundo através dos sentidos, manipulando objetos e descobrindo suas características físicas. Aos poucos, ela começa a imitar ações e gestos dos adultos ao seu redor, como bater palmas ou acenar. O desenvolvimento da capacidade de brincar simbólico é uma etapa crucial no crescimento e aprendizado de uma criança.

No aspecto social, a brincadeira simbólica permite que as crianças pratiquem habilidades sociais, como compartilhar, cooperar, negociar e resolver conflitos. Ao brincar com outras crianças, elas aprendem a se comunicar, a entender as perspectivas dos outros e a trabalhar em equipe. Essas habilidades são fundamentais para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis ​​e para a interação bem-sucedida com os outros ao longo da vida. Além disso, a brincadeira simbólica também desempenha um papel importante no desenvolvimento emocional das crianças. Ao brincar de forma simbólica, as crianças podem expressar e explorar seus sentimentos, medos e desejos de uma maneira segura e controlada. Isso ajuda a desenvolver sua inteligência emocional e a capacidade de lidar com diferentes emoções.

A fase I do jogo simbólico é percebida quando GIL utiliza o cano de papelão, ora para jogar os vasinhos através dele, ora para olhar para o céu, o qual demonstra a assimilação simples de um objeto a um outro. Ao selecionar e organizar os brinquedos nas salas é necessário pensar nas temáticas simbólicas significativas no contexto em que a criança vive, sem fazer distinções de gênero, classe social ou etnia. As classificações de brinquedos como o Esar (exercício, símbolo, acoplagem e regras) e o ICCP (International Council for Children Play) podem ajudar na escolha de brinquedos para os campos afetivo, relações cognitivas e sociais e expressão motora. TMK – Nas faixas etárias mais elevadas já não se trata do brincar livre, mas do que se convencionou chamar de “jogo didático”, em que se usam objetos (brinquedos) para ensinar.

Segundo sua concepção o brincar representaria um meio pelo qual a criança se expressa, como forma de substituir a fala, ela se comunica desta maneira, quando sua linguagem está sofrendo interferência por sentimentos de angústia. Há também que se analisar aspectos de transferência na relação da criança com o terapeuta, pensando nos afetos e ações expressados pelo analisando. O analista deve estar atento a forma com que a criança brinca, as motivações da escolha de objetos e os conteúdos que se apresentam durante essa atividade lúdica (FORTESKI, R. et al, 2014). Vimos que os jogos simbólicos são estratégias utilizadas na Educação Infantil para incentivar o desenvolvimento das crianças, promovendo um momento único para exercitar a imaginação, a capacidade de criar e de fantasiar situações do cotidiano de uma maneira lúdica. O jogo é concebido pela criança como uma atividade séria em que ela pode assumir total soberania ao elaborar, com liberdade de ação, seus anseios, fantasias e conflitos.

Nos atendimentos psicopedagógicos, para a realização da classificação e análise das condutas de representação da função simbólica quanto à evolução do jogo simbólico, Freitas (2006) considerou o apoio metodológico baseado no método clínico-crítico de Piaget (1926). Segundo o autor, o investigador deve estabelecer com a criança uma interação de forma que ela possa ficar à vontade para expressar-se livremente e, dessa forma, possibilitar a sua atuação de acordo com o conteúdo que ela traz naquele momento, seja por meio de suas ações ou de suas explicações. Isso se deu em atendimentos psicopedagógicos.1, apoiados no método clínico-crítico de Piaget (1926) e nos princípios de intervenção elaborados por Vinh-Bang (1990). Em resumo, o jogo simbólico é uma forma de brincadeira essencial para o desenvolvimento infantil, que estimula a imaginação, a criatividade, o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças.

O desenvolvimento da capacidade de brincar simbólico é uma etapa importante no desenvolvimento infantil. Além disso, a brincadeira simbólica promove o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. É essencial que os pais e educadores incentivem e apoiem o desenvolvimento dessa habilidade, proporcionando atividades e brincadeiras que estimulem a imaginação e a criatividade das crianças.

Toda criança deve ter o direito ao brinquedo e brincadeira independente de questões de gênero, etnia e classe social, o que equivale dizer que não se pode separar os brinquedos para meninos e meninas ou pobres e ricos. A diversidade cultural brasileira deve ser contemplada na inserção de brincadeiras dos segmentos culturais aos quais pertencem as crianças. Verificar a utilidade do brinquedo ou objeto colocado na área da brincadeira, questionando qual o uso que a criança fará, que tipo de experiência poderá adquirir com o objeto. Tais atividades requerem a observação do brincar, e em seguida, o planejamento conjunto com as crianças, em uma situação que já não é o brincar, mas ação mediada pelo adulto, para em seguida, introduzir elementos da cultura do adulto para ampliar as experiências da criança. TMK – Quando, por exemplo, pula corda e aprende diferentes formas de fazê-lo, quando pula junto com outra criança ou pula no ritmo de cantigas.

O brincar simbólico é uma forma de brincadeira em que a criança utiliza objetos ou situações imaginárias para representar algo que não está presente fisicamente. Por exemplo, uma criança pode pegar uma colher de pau e fingir que está cozinhando, ou usar uma caixa de papelão como se fosse um carro. Nesse tipo de brincadeira, a criança atribui significados simbólicos aos objetos e cria um mundo imaginário onde pode explorar diferentes papéis e situações. O ato de brincar faz parte da vida das crianças e é uma das formas mais eficazes de desenvolver habilidades físicas e cognitivas. Os jogos simbólicos representam uma modalidade de brincadeiras bem direcionadas, capazes de fazer com que a criança reviva situações cotidianas que possibilitam a compreensão, a reflexão e a reorganização das suas estruturas mentais. Há teorias como a piagetiana, que correlaciona a fase do desenvolvimento ao tipo de jogo.