Enquanto outras províncias já proclamavam a independência no papel, a Bahia seguia sob domínio português e enfrentava combates até 2 de julho de 1823 para, enfim, romper de vez com a opressão colonial. As elites brasileiras viam com receio o retorno ao status colonial. Agricultores, comerciantes e militares temiam perder os privilégios conquistados durante o período joanino. Assim, começaram a se organizar politicamente, com destaque para a atuação de figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, que se tornou um dos principais conselheiros de D. Além disso, a história de Maria Quitéria nos lembra da importância das mulheres na construção histórica do Brasil. Muitas vezes, as mulheres são deixadas de lado ou esquecidas nas narrativas históricas, mas elas tiveram um papel fundamental em muitos momentos importantes da história do país.
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Filha de pequenos fazendeiros, Maria Quitéria fugiu de casa e, vestindo roupas masculinas, aderiu ao batalhão Voluntários do Príncipe Dom Pedro, apelidado de “Batalhão dos Periquitos”. Já na segunda fase, entre novembro de 1822 (portanto, após a Proclamação da Independência) e julho de 1823, o lado brasileiro foi liderado pelo Exército Pacificador, enviado por D. Já no final dos confrontos, Labatut foi substituído pelo almirante inglês Thomas Cochrane. Reunidos na Vila de Cachoeira, em 25 de junho de 1822, as lideranças baianas proclamaram o rompimento com Portugal e o reconhecimento da autoridade de D.
As batalhas foram marcadas por guerrilhas urbanas, sabotagem de provisões e destruição de navios, além de duelos nas ruas, praças e conventos de Salvador. O cerco final durou semanas, com fome, doenças e esgotamento de ambos os lados. A vitória, no entanto, veio com a união popular e a coragem dos baianos de todas as origens.
Guerra de independência do Brasil
- Segundo o governo, o objetivo é conter abusos e promover um uso mais responsável.
- João Pessoa, governador da Paraíba e vice da chapa presidencial encabeçada por Vargas, foi morto a tiros por um advogado.
- A abadessa Joana Angélica foi morta com golpes de baioneta por soldados portugueses que invadiram o Convento da Lapa.
- A vitória dos brasileiros, em 02 de julho de 1823, foi fundamental para a consolidação do processo de emancipação do Brasil.
No entanto, com a vinda da corte portuguesa ao Brasil em 1808 fugindo das tropas napoleônicas, o país experimentou uma transformação significativa. Meses depois da Independência, marisqueiras de Itaparica impediram o desembarque armas facilitadas das tropas portuguesas nas praias da ilha, na Bahia. E ficaram famosas as façanhas de um grupo de mulheres pretas lideradas por Maria Felipa.
Embora envolto em certa aura romântica, o Grito do Ipiranga representou a formalização de um processo político já em andamento. A cena — imortalizada na pintura de Pedro Américo — foi, em parte, construída posteriormente como mito nacional. Ali, D. Pedro assumiu-se como líder supremo do novo Império do Brasil. O governo português instalou-se no Rio de Janeiro e implementou uma série de medidas modernizadoras, como a abertura dos portos às nações amigas, que enfraqueceram o monopólio comercial português. A vitória dos brasileiros na Bahia foi fundamental para a consolidação do processo de Independência do Brasil.
Qual foi o legado da luta pela independência do Brasil para o país?
Essa construção serviu a diferentes interesses políticos ao longo do tempo. Pedro viajou por diversas províncias, buscando apoio político e militar. Realizou uma intensa campanha de articulação para evitar a fragmentação do território e garantir que a independência fosse reconhecida internamente antes de buscar reconhecimento externo. A criação de símbolos nacionais, como o uso das cores verde e amarelo e a fundação do Exército Imperial, também ocorreu nesse período.
Embora as mulheres não pudessem participar da política, a nação brasileira nasce precisando da força delas. O movimento demonstrou a capacidade de enfrentamento e resistência por parte do Brasil, desestimulando novas tentativas de retomada militar do antigo território colonial pelos portugueses. Em Salvador, o clima de agitação crescia, uma vez que a Junta Provisória de Governo da Província da Bahia (estabelecida por ordens das Cortes de Lisboa) agia de forma submissa aos interesses de Portugal. A insatisfação com o governo local crescia, provocando confrontos que envolviam militares e civis e opunham portugueses e brasileiros. Pedro e seus aliados para garantir a base de apoio para a emancipação do Brasil, havia conflitos entre portugueses e brasileiros em várias partes do território desde 1821.
Além disso, a independência foi acompanhadade mudanças na estrutura social, política e econômica do Brasil, que começou a se desenvolver como uma naçãoindependente. O processo de independência do Brasil foi um momento histórico de extrema importância para a construção da identidadenacional brasileira. O país estava há mais de três séculos sob o domínio português e, aos poucos, começou a sedesvincular dessa relação colonial. A independência foi um passo importante nesse processo, mas não foi o único. A independência trouxe mudanças significativas na estrutura social e econômica do Brasil.
Morreu pobre e viúva, em 1853, lutando pela partilha da herança de seu pai. Considerada a grande heroína da Independência da Bahia, Maria Quitéria de Jesus entrou para a história ao se disfarçar de homem para lutar no movimento de emancipação do Brasil. Na mesma data, ocorreu o assassinato daquela que é considerada a primeira mártir da Independência do Brasil. A abadessa Joana Angélica foi morta com golpes de baioneta por soldados portugueses que invadiram o Convento da Lapa. Os comandantes militares baianos se recusaram a reconhecer a autoridade de Madeira de Melo.
A trajetória das armas de fogo no Brasil se entrelaça com os principais marcos da formação do país, desde o período colonial até os debates contemporâneos sobre controle e posse. Mais do que instrumentos de defesa ou ataque, as armas refletem contextos sociais, disputas de poder e transformações institucionais que moldaram o Brasil ao longo dos séculos. O governo brasileiro precisou intervir diretamente nessas regiões, que se mantiveram leais a Portugal, formando tropas em caráter emergencial. Ao final desse período, todos os movimentos leais a Portugal foram derrotados, consolidando nossa independência e impedindo que o território brasileiro fosse fragmentado. Recentemente, contudo, a política de armar os brasileiros foi retomada.
Esse cenário foi agravado pela crise política em Portugal após a Revolução Liberal do Porto, que exigia o retorno de D. João VI e a recolonização do Brasil, o que provocou reações contrárias das lideranças brasileiras, culminando no processo de ruptura com a metrópole em 1822. D. Pedro I era impulsivo, carismático e dotado de um forte senso de liderança. Embora sua vida fosse marcada por conflitos pessoais e escândalos, ele tinha consciência do momento histórico que vivia. Sua habilidade de comunicação e decisão rápida foi determinante para que o processo de independência não se prolongasse em guerras civis generalizadas.
Correu até a casa da irmã, que lhe emprestou o uniforme do marido. A jovem, então, cortou o cabelo bem curto, vestiu a farda militar do cunhado e, sob a alcunha de 'Soldado Medeiros', foi se apresentar ao comando de Cachoeira. Pedro I estava sofrendo de problemas intestinais (que não se sabe sua origem específica).